Muito se fala sobre sustentabilidade, um dos pilares da Agenda 2030. É inegável a importância do conceito, mas seria o suficiente para o momento que o planeta está vivendo? Mas, o que a Cultura Regenerativa tem a ver com isso?
Analisando a palavra sustentabilidade em si, e considerando o contexto e estilo de vida atuais, não é muito realista pensar que esse modo de viver e consumir são sustentáveis. Esse modelo esgota os recursos do planeta e a degradação prejudica a todos os seres vivos. O fim das fontes naturais é uma ameaça para o futuro, inclusive o da humanidade. Com todas as mudanças climáticas e desastres naturais que temos vivenciado nos últimos tempos, o planeta tem dado sinais de que não é viável manter as coisas como estão. Um grande exemplo é a onda de calor que o Brasil está enfrentando antes mesmo do fim oficial do inverno. A conclusão é que não é sustentável.
Foi assim que surgiu o conceito de Cultura Regenerativa, concebido por Daniel Wahl, partindo do princípio de que é preciso agir ativamente para reverter os danos que o nosso planeta sofreu ao longo de décadas. A ideia é ir além da sustentabilidade, que serve como ponto de partida, para literalmente regenerar as perdas, deixando de esgotar as fontes de matéria-prima terrestres e construindo um modelo de troca, no qual tanto humanos quanto a natureza possam se beneficiar.
Segundo o autor, uma cultura humana regenerativa é aquela que é saudável, resiliente e adaptável; cuida do planeta e da vida com a consciência de que esta é a maneira mais eficaz de criar um futuro próspero para toda a humanidade.
Qual é a relação disso com a Agenda 2030?
A verdade é que a Cultura Regenerativa pode ser relacionada com praticamente todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos para 2030, em especial as de sustentabilidade e cuidado com a natureza, como as metas de 12 a 15: Consumo e Produção Responsáveis, Ação Contra a Mudança Global do Clima, Vida Terrestre e na Água.
Precisamos que as grandes empresas se envolvam nessa causa, uma vez que são as grandes responsáveis pelo uso dos recursos naturais que causam a degradação do meio ambiente. Cada pessoa também pode contribuir para a redução desse impacto, através de uma reflexão consciente sobre o próprio consumo.
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